segunda-feira, 22 de junho de 2009

DETALHES


É um pouquinho incomodo não conseguir estar descalça (nem de chinelos) para arejar os pés nestes dias de calor. Se o tentasse, magoava-me nos ferros da cadeira. Sorte é que eles nunca transpiram nem cheiram mal, são uma espécie de pés de santa, digo eu que nunca os cheirei!

Obs: Não aceito reclamações.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O MEU QUEIXO


Pensei em dar a este blogue um título que mostrasse alguma analogia com “O Meu Pé Esquerdo”. Acontece que, até nisso, o meu desarranjo motor sai fora dos padrões e não há pés nem mãos que me valham. Por disparatado que pareça, é com o queixo que escrevo e “funciono” (queixo mesmo, e não confundir com queijo). Tenho uma adaptação da qual sai um ponteiro e é assim que teclo... tic-tic-tic-tic.

Atenção: apesar de todos os meus tremeliques, consigo manobrar uma cadeira eléctrica com a mão. Tenho a certeza porque já experimentei. Ninguém melhor do que eu para saber dos meus limites.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

COMIGO, TODOS OS CUIDADOS SÃO POUCOS


Sou velha, mas a minha cadeira é pré-histórica. Até já foi cobiçada para fazer parte duma exposição de objectos em desuso.

E porquê não tenho uma cadeira moderna e eléctrica como deve ser? Simplesmente porque os maus pais não deixam. Apesar dos meus cabelos brancos, dizem-me sempre: Ó miúda, tem juízo, para quê queres uma cadeira eléctrica?

E eu, como sou maluca, vou dando-lhe ouvidos. Afinal, eles precisam de andar agarrados a mim para se apoiarem. Sem mim, teriam de se servir duma muleta.

Para além de correrem o risco de eu sair disparada por aí, a sacar cavalinhos e piões!