Mas caramba, assim não pode ser, tenho de mudar de ofício. Entre ser tia de santo (com um lenço branco na cabeça) ou santinha mesmo, não sei qual escolher.
Lembro que dantes as velhotas da minha terra davam-me beijinhos na testa e diziam Que santinha linda!
Um facto incontestável é que não sei fazer nada. Em miúda, ainda gostava de descascar feijões e ervilhas. E adorava ter uma bacia de roupa para “lavar”. Com sabão, muita espuma de sabão!
Agora não faço nada, só escrevo. Agora escrevo porque não faço nada.