terça-feira, 13 de outubro de 2009

CONFISSÃO

Habituei-me muito ao “não posso” e fui ficando, ficando, ficando...

É tão prático aproveitar a canção de embalar. Não largar a barra da saia da mãe. Ser menina de cabelos brancos.

E depois? Depois quero, queria tanto... mas não posso.

Minha culpa, minha máxima culpa.

5 comentários:

teresa g. disse...

Culpa o quê?! Não estivesse eu com tanta pressa e levavas já um sermão!

Blimunda disse...

Esse "não posso" é como o "não consigo" que oiço da pequenada lá de casa. Sabes o que lhes digo? "Não consigo" é proibido.

* hemisfério norte disse...

YESSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


YOUUUUUUUUUUUU


CANNNNNNNNNNNNN

<3

* hemisfério norte disse...

goooooooooo ---->

5
4
3
2
1

beijos
a.

(já 'tás a dar mt trabalho rsrsrs)

mag disse...

1- A desculpa do "não posso" não é exclusiva de quem tem deficiência física. Muitos de nós a utilizamos, porque não temos tempo, porque andamos cansados, etc, etc...

2- "Culpa" é uma palavra deturpadora: não somos só as nossas possibilidades, somos também as nossas circunstâncias, de todo o género. Além disso, sentir-se culpado, não é uma boa técnica para melhorar, já que é partir de um ponto negativo, o que raramente ajuda.

3- Melhor mesmo, é olhares (e olharmos) antes para o que já conseguiste (conseguimos) fazer - muito ou pouco - e dizer a nós próprios que conseguiremos fazer mais. E depois um pequeno esforço para não deixar passar os breves momentos em que o entusiasmo ajuda..., mas sem pretensões de estar numa corrida de obstáculos e saltá-los todos, ou sequer de demonstrar qualquer coisa a alguém...

Foi isto que os meus cabelos brancos me ensinaram!

P.S.: Claro que "YES, YOU/WE CAN"... (when you/we can)