Habituei-me muito ao “não posso” e fui ficando, ficando, ficando...
É tão prático aproveitar a canção de embalar. Não largar a barra da saia da mãe. Ser menina de cabelos brancos.
E depois? Depois quero, queria tanto... mas não posso.
Minha culpa, minha máxima culpa.
É tão prático aproveitar a canção de embalar. Não largar a barra da saia da mãe. Ser menina de cabelos brancos.
E depois? Depois quero, queria tanto... mas não posso.
Minha culpa, minha máxima culpa.
5 comentários:
Culpa o quê?! Não estivesse eu com tanta pressa e levavas já um sermão!
Esse "não posso" é como o "não consigo" que oiço da pequenada lá de casa. Sabes o que lhes digo? "Não consigo" é proibido.
YESSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
YOUUUUUUUUUUUU
CANNNNNNNNNNNNN
<3
goooooooooo ---->
5
4
3
2
1
beijos
a.
(já 'tás a dar mt trabalho rsrsrs)
1- A desculpa do "não posso" não é exclusiva de quem tem deficiência física. Muitos de nós a utilizamos, porque não temos tempo, porque andamos cansados, etc, etc...
2- "Culpa" é uma palavra deturpadora: não somos só as nossas possibilidades, somos também as nossas circunstâncias, de todo o género. Além disso, sentir-se culpado, não é uma boa técnica para melhorar, já que é partir de um ponto negativo, o que raramente ajuda.
3- Melhor mesmo, é olhares (e olharmos) antes para o que já conseguiste (conseguimos) fazer - muito ou pouco - e dizer a nós próprios que conseguiremos fazer mais. E depois um pequeno esforço para não deixar passar os breves momentos em que o entusiasmo ajuda..., mas sem pretensões de estar numa corrida de obstáculos e saltá-los todos, ou sequer de demonstrar qualquer coisa a alguém...
Foi isto que os meus cabelos brancos me ensinaram!
P.S.: Claro que "YES, YOU/WE CAN"... (when you/we can)
Enviar um comentário