E também com as sombras das minhas mãos
Que fazem desenhos de gatos nas paredes
Gosto de ouvir os alfinetes dentro das caixas vazias
E se as minhas mãos não têm gestos
É porque as luzes se apagam e as paredes ficam frias
Nunca saltei ao arco nem à corda
Só tenho jeito para abrir e fechar gavetas
E também para estragar torneiras e interruptores
As minhas palavras vazias
Estão cheias de alfinetes e de gatos
Há sombras que nunca desaparecem do chão
Que ficam como cicatrizes molhadas
E nunca se evaporam com o Sol nem com a chuva
Dentro dos meus óculos só ouço as cores do arco-íris
8 comentários:
hum...
Ai do do brando, cinzento e preto!
eu gosto de caixas cheias
a abarrotar de amigos
fazendo sombras no chao
e despertando sorrisos
Man, és tu Mofina, bem sei que és!
Cala-te man, a Cabelos Brancos quer fazer-se por mim... Mas não consegue, isso é óbvio!
Cuidado, Privada, a Cabelos Brancos ainda é mais perigosa do que a Mofina, corre tudo à bengalada.
Vai a Pasárgada, Cãs.
Cãs, esta coisa anda um cadito abandonada, não?...
Enviar um comentário